Com a chegada do inverno nada melhor que um bom vinho para reunir amigos, para brindar a dois e até mesmo para ser degustado como acompanhamento de uma refeição bem quentinha. Tomar vinho faz bem – isso todo mundo sabe. Agora, entender de vinhos, já é uma outra questão.
Achamos super bacana quem saca do assunto. E confessamos, sem vergonha alguma, que entendemos bem pouco sobre vinhos. Aposto que já pode ter acontecido com você, olha só: Quantas vezes você já foi pego naquela saia justa por não entender nadinha de vinhos? Ou então, quanta vezes já serviram um pouquinho só no seu copo para você degustar, e você disse estar ótimo sem nem saber bem por quê? Pois seus problemas acabaram. Aprenda aqui, em poucas lições, como se tornar um “coinnasseur” do assunto.
Para começar é preciso entender que o melhor conhecimento do vinho, depende do entendimento das possíveis maneiras que ele é elaborado. Existe uma grande variedade de produtos que podem surgir a partir da mesma matéria-prima.
O modo de elaboração dos vinhos deve ser decidido antes da fermentação do mosto, segundo o tipo de produto a ser conseguido e também, da qualidade da uva. Por isso, tentamos classificar os vinhos através de suas características comuns e identificáveis, por degustações ou análises de laboratório.
Existem muitos vinhos no mercado, com várias características distintas entre eles, dificilmente você poderá encontrar um vinho de diferentes vinícolas com o mesmo sabor e aroma. Cada país vitivinícola possui uma legislação específica para o vinho, esta busca definir de maneira simplificada todos os produtos que se obtém a partir da uva.
Achamos super bacana quem saca do assunto. E confessamos, sem vergonha alguma, que entendemos bem pouco sobre vinhos. Aposto que já pode ter acontecido com você, olha só: Quantas vezes você já foi pego naquela saia justa por não entender nadinha de vinhos? Ou então, quanta vezes já serviram um pouquinho só no seu copo para você degustar, e você disse estar ótimo sem nem saber bem por quê? Pois seus problemas acabaram. Aprenda aqui, em poucas lições, como se tornar um “coinnasseur” do assunto.
Para começar é preciso entender que o melhor conhecimento do vinho, depende do entendimento das possíveis maneiras que ele é elaborado. Existe uma grande variedade de produtos que podem surgir a partir da mesma matéria-prima.
O modo de elaboração dos vinhos deve ser decidido antes da fermentação do mosto, segundo o tipo de produto a ser conseguido e também, da qualidade da uva. Por isso, tentamos classificar os vinhos através de suas características comuns e identificáveis, por degustações ou análises de laboratório.
Existem muitos vinhos no mercado, com várias características distintas entre eles, dificilmente você poderá encontrar um vinho de diferentes vinícolas com o mesmo sabor e aroma. Cada país vitivinícola possui uma legislação específica para o vinho, esta busca definir de maneira simplificada todos os produtos que se obtém a partir da uva.
Como os vinhos são classificados:
1º- MODO DE ELABORAÇÃO
Sempre que se inicia o processo de elaboração dos vinhos, devemos definir que tipo de vinho será elaborado, isso porque existem maneiras diferentes de se conduzir o processo, gerando produtos diferenciados.
Depois do vinho pronto, é difícil de que o mesmo possa sofrer transformações para produtos diferentes. Estes produtos, são o que chamamos de produtos derivados do vinho e da uva. Primeiramente, se faz o processo de elaboração do vinho, e suas definições são feitas a partir do tipo de uva que foi empregado no processo, como por exemplo, variedades de uvas européias ou americanas.
Sempre que se inicia o processo de elaboração dos vinhos, devemos definir que tipo de vinho será elaborado, isso porque existem maneiras diferentes de se conduzir o processo, gerando produtos diferenciados.
Depois do vinho pronto, é difícil de que o mesmo possa sofrer transformações para produtos diferentes. Estes produtos, são o que chamamos de produtos derivados do vinho e da uva. Primeiramente, se faz o processo de elaboração do vinho, e suas definições são feitas a partir do tipo de uva que foi empregado no processo, como por exemplo, variedades de uvas européias ou americanas.
2º- COLORAÇÃO
Os vinhos podem possuir coloração diferente segundo a uva que lhe dá origem e com o envelhecimento a coloração pode mudar.
O vinho branco é aquele elaborado com uvas brancas, possui uma coloração amarelada, com diversas tonalidades combinadas com o amarelo. Pode ser elaborado de duas formas, através de uvas brancas -”Blanc de Blancs” ou com uvas tintas vinificadas em branco -”Blanc de Noir”.
Outro é o vinho tinto, que é o vinho elaborado exclusivamente de uvas tintas, depende muito da qualidade da uva, é o vinho mais apreciado pelo consumidor atual. Ou então, o vinho rosé ou rosado, que é um vinho com uma coloração intermediária. Pode ser elaborado de duas formas: ou por mistura de um vinho tinto com um branco ou com uvas tintas que ficam um tempo pequeno com a presença das cascas das uvas, período chamado de Maceração Pelicular. Sua expressão no mercado sempre foi diminuta, quase não são elaborados atualmente.
Os vinhos podem possuir coloração diferente segundo a uva que lhe dá origem e com o envelhecimento a coloração pode mudar.
O vinho branco é aquele elaborado com uvas brancas, possui uma coloração amarelada, com diversas tonalidades combinadas com o amarelo. Pode ser elaborado de duas formas, através de uvas brancas -”Blanc de Blancs” ou com uvas tintas vinificadas em branco -”Blanc de Noir”.
Outro é o vinho tinto, que é o vinho elaborado exclusivamente de uvas tintas, depende muito da qualidade da uva, é o vinho mais apreciado pelo consumidor atual. Ou então, o vinho rosé ou rosado, que é um vinho com uma coloração intermediária. Pode ser elaborado de duas formas: ou por mistura de um vinho tinto com um branco ou com uvas tintas que ficam um tempo pequeno com a presença das cascas das uvas, período chamado de Maceração Pelicular. Sua expressão no mercado sempre foi diminuta, quase não são elaborados atualmente.
3º-AÇÚCAR
Dependendo da quantidade de açúcar que o vinho possui, este recebe classificações, como seco ou suave. Suave, pode ser tinto ou branco, ao qual é adicionado açúcar, desta forma, o vinho fica com uma dose grande de açúcar residual, que é o açúcar que não é consumido pelas leveduras durante a fermentação alcoólica e se acumula no meio. Por esta técnica, os apreciadores dizem que eles possuem uma qualidade inferior, já que o açúcar pode esconder vários defeitos dos vinhos, além de características aromáticas das uvas. Ou então, secos, estes possuem uma dose muito pequena de açúcar residual, pois a fermentação só acaba com o fim do açúcar presente no mosto, devem possuir o máximo de 5g de açúcar por litro de vinho, este índice é especificado pela Legislação Vitivinícola Brasileira.
Dependendo da quantidade de açúcar que o vinho possui, este recebe classificações, como seco ou suave. Suave, pode ser tinto ou branco, ao qual é adicionado açúcar, desta forma, o vinho fica com uma dose grande de açúcar residual, que é o açúcar que não é consumido pelas leveduras durante a fermentação alcoólica e se acumula no meio. Por esta técnica, os apreciadores dizem que eles possuem uma qualidade inferior, já que o açúcar pode esconder vários defeitos dos vinhos, além de características aromáticas das uvas. Ou então, secos, estes possuem uma dose muito pequena de açúcar residual, pois a fermentação só acaba com o fim do açúcar presente no mosto, devem possuir o máximo de 5g de açúcar por litro de vinho, este índice é especificado pela Legislação Vitivinícola Brasileira.
4º-TIPO DE UVA
Podemos classificar os vinhos como sendo Varietais ou Assemblage.
O termo Varietal, se refere ao vinho que recebe no rótulo o nome da variedade que lhe deu origem, para ser considerado como vinho varietal, o mesmo deve conter 65% da variedade dita em sua composição. Quando se fala em Assemblage, se refere a elaboração de um vinho através da mistura (corte) de dois ou mais vinhos de variedades diferentes, em proporções variáveis segundo a experiência do enólogo. É um costume europeu elaborar vinhos desta maneira, cuja melhor combinação, segundo os franceses, é o corte dos vinhos Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot.
Podemos classificar os vinhos como sendo Varietais ou Assemblage.
O termo Varietal, se refere ao vinho que recebe no rótulo o nome da variedade que lhe deu origem, para ser considerado como vinho varietal, o mesmo deve conter 65% da variedade dita em sua composição. Quando se fala em Assemblage, se refere a elaboração de um vinho através da mistura (corte) de dois ou mais vinhos de variedades diferentes, em proporções variáveis segundo a experiência do enólogo. É um costume europeu elaborar vinhos desta maneira, cuja melhor combinação, segundo os franceses, é o corte dos vinhos Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot.
5º-SAFRA
Existem no mercado atual vinhos safrados ou não, esta classificação não é obrigada a aparecer nos rótulos dos vinhos, porém já é costume definir a safra ou vindima do vinho. Os vinhos ditos safrados, devem possuir em seu rótulo a safra de uvas que lhe deu origem, mas se o vinho não for safrado, ela não precisa aparecer.
Existem no mercado atual vinhos safrados ou não, esta classificação não é obrigada a aparecer nos rótulos dos vinhos, porém já é costume definir a safra ou vindima do vinho. Os vinhos ditos safrados, devem possuir em seu rótulo a safra de uvas que lhe deu origem, mas se o vinho não for safrado, ela não precisa aparecer.
6º- ENVELHECIMENTO
Os vinhos podem ser classificados como jovens ou envelhecidos. O tempo de envelhecimento depende muito das características do vinho, pois existem vinhos que podem ser bebidos jovens, porém outros só ficam bons com um certo período de envelhecimento. Um vinho jovem, pode ser tinto ou branco, é um vinho que apresenta pouca longevidade, geralmente não dura mais que dois anos, possui um aroma mais frutado, coloração mais viva. O seu aroma é mais delicado, pode lembrar flores, é extremamente frutado e de paladar agradável.
Já os envelhecidos, dependem do potencial da uva (é o que determina o quanto o vinho irá envelhecer), com o envelhecimento, o seu “bouquet” (aromas bons dos vinhos) evolui, e toma aromas mais fortes, lembrando manteiga, baunilha (aromas típicos de envelhecimento em barris de carvalho), a coloração fica mais opaca.O envelhecimento pode ser em barris de carvalho ou na garrafa, em ambientes apropriados para tal processo.
Os vinhos podem ser classificados como jovens ou envelhecidos. O tempo de envelhecimento depende muito das características do vinho, pois existem vinhos que podem ser bebidos jovens, porém outros só ficam bons com um certo período de envelhecimento. Um vinho jovem, pode ser tinto ou branco, é um vinho que apresenta pouca longevidade, geralmente não dura mais que dois anos, possui um aroma mais frutado, coloração mais viva. O seu aroma é mais delicado, pode lembrar flores, é extremamente frutado e de paladar agradável.
Já os envelhecidos, dependem do potencial da uva (é o que determina o quanto o vinho irá envelhecer), com o envelhecimento, o seu “bouquet” (aromas bons dos vinhos) evolui, e toma aromas mais fortes, lembrando manteiga, baunilha (aromas típicos de envelhecimento em barris de carvalho), a coloração fica mais opaca.O envelhecimento pode ser em barris de carvalho ou na garrafa, em ambientes apropriados para tal processo.
7º- VARIEDADES DE UVA
Cada variedade possui características particulares, sendo assim, os vinhos elaborados com cada variedade serão distintos uns dos outros, segundo as qualidades das uvas que lhe deram origem:
Cada variedade possui características particulares, sendo assim, os vinhos elaborados com cada variedade serão distintos uns dos outros, segundo as qualidades das uvas que lhe deram origem:
Chardonnay:
vinho branco de paladar marcante e agradável, possui acidez equilibrada, coloração amarelo palha esverdeado, e vai ficando amarelo ouro com o envelhecimento, seus aromas lembram maçã verde, manteiga, é muito frutado e com notas florais.
vinho branco de paladar marcante e agradável, possui acidez equilibrada, coloração amarelo palha esverdeado, e vai ficando amarelo ouro com o envelhecimento, seus aromas lembram maçã verde, manteiga, é muito frutado e com notas florais.
Gewurztraminer:
vinho branco de coloração amarelo palha, intensa e brilhante.
É muito apreciado pelo consumidor brasileiro, por ser bem aromático, porém o plantio desta variedade está cada vez mais diminuto, por problemas de adaptação ao nosso clima.
Possui aromas próprios de variedades “moscatel”, muito frutado, lembrando abacaxi, tabaco, canela, cravo, amêndoas e grãos tostados.
É leve, fino e no paladar é macio, muito marcante.
vinho branco de coloração amarelo palha, intensa e brilhante.
É muito apreciado pelo consumidor brasileiro, por ser bem aromático, porém o plantio desta variedade está cada vez mais diminuto, por problemas de adaptação ao nosso clima.
Possui aromas próprios de variedades “moscatel”, muito frutado, lembrando abacaxi, tabaco, canela, cravo, amêndoas e grãos tostados.
É leve, fino e no paladar é macio, muito marcante.
Cabernet Sauvignon:
vinho tinto encorpado com coloração intensa, brilhante, serve muito bem como vinho de guarda (envelhecimento em barris de carvalho ou na própria garrafa).
Seus aromas são complexos, melhoram com o envelhecimento, lembram frutas vermelhas (morango, framboesa, amora), pimentão, aroma herbáceo (feno, grama cortada), chocolate e com envelhecimento até pode ter aromas de café e baunilha.
vinho tinto encorpado com coloração intensa, brilhante, serve muito bem como vinho de guarda (envelhecimento em barris de carvalho ou na própria garrafa).
Seus aromas são complexos, melhoram com o envelhecimento, lembram frutas vermelhas (morango, framboesa, amora), pimentão, aroma herbáceo (feno, grama cortada), chocolate e com envelhecimento até pode ter aromas de café e baunilha.
Cabernet Franc:
vinho tinto de coloração intensa e brilhante, possui uma boa estrutura, bouquet agradável, é equilibrado.
É um vinho mais rústico e robusto, encorpado, de aromas mais fortes, se comparado ao Cabernet Sauvignon, por exemplo.
Seus aromas típicos são o herbáceo e frutas vermelhas, bem pronunciados, nota-se alguma nota floral pouco pronunciada e também grãos tostados e baunilha.
vinho tinto de coloração intensa e brilhante, possui uma boa estrutura, bouquet agradável, é equilibrado.
É um vinho mais rústico e robusto, encorpado, de aromas mais fortes, se comparado ao Cabernet Sauvignon, por exemplo.
Seus aromas típicos são o herbáceo e frutas vermelhas, bem pronunciados, nota-se alguma nota floral pouco pronunciada e também grãos tostados e baunilha.
Merlot:
vinho tinto de coloração intensa e brilhante, de corpo e envelhecimento médios, seus aromas são mais frutados e florais (violeta), lembrando cravo e canela, frutas secas e baunilha, de paladar marcante.
vinho tinto de coloração intensa e brilhante, de corpo e envelhecimento médios, seus aromas são mais frutados e florais (violeta), lembrando cravo e canela, frutas secas e baunilha, de paladar marcante.
Pinot Noir:
vinho tinto jovem de coloração viva, o cultivo desta variedade na Serra Gaúcha é prejudicado pelo ataque severo de moléstias fúngicas e podridões do cacho.
Seu vinho é complexo e delicado, extremamente frutado, com aromas que lembram frutas vermelhas, mais morango e cereja, algumas notas florais e até café.
Atualmente no Brasil, este vinho é muito utilizado para a elaboração de espumantes, pois confere corpo a esta magnífica bebida.
vinho tinto jovem de coloração viva, o cultivo desta variedade na Serra Gaúcha é prejudicado pelo ataque severo de moléstias fúngicas e podridões do cacho.
Seu vinho é complexo e delicado, extremamente frutado, com aromas que lembram frutas vermelhas, mais morango e cereja, algumas notas florais e até café.
Atualmente no Brasil, este vinho é muito utilizado para a elaboração de espumantes, pois confere corpo a esta magnífica bebida.
Gamay:
vinho tinto jovem de cor vermelho rubi, leve, descontraído e frutado.
O seu aroma é intenso, lembra framboesa, figo e banana, frutas secas, cravo e canela.
Geralmente, é consumido no mesmo ano da sua elaboração, pois senão pode oxidar e perder todas as suas características iniciais.
vinho tinto jovem de cor vermelho rubi, leve, descontraído e frutado.
O seu aroma é intenso, lembra framboesa, figo e banana, frutas secas, cravo e canela.
Geralmente, é consumido no mesmo ano da sua elaboração, pois senão pode oxidar e perder todas as suas características iniciais.
Tannat:
vinho tinto de coloração viva e intensa, vermelho rubi com tons violáceos.
Esta videira é de cultivo recente no Brasil, porém no Uruguai é muito cultivada, por seu vinho possuir coloração intensa.
Seu aroma lembra cacau, pimenta, baunilha e manteiga. No paladar ele é ácido e tânico (adstringente), o que forma um paladar bem agradável.
vinho tinto de coloração viva e intensa, vermelho rubi com tons violáceos.
Esta videira é de cultivo recente no Brasil, porém no Uruguai é muito cultivada, por seu vinho possuir coloração intensa.
Seu aroma lembra cacau, pimenta, baunilha e manteiga. No paladar ele é ácido e tânico (adstringente), o que forma um paladar bem agradável.
Malbec:
Uva Francesa e principal variedade da região de Cahors, também presente em Bordeaux, encontrou condições excelentes na Argentina, onde produz vinhos frutados, muito macios, de bom corpo, cor escura e tânicos, para ser consumido ainda jovem, também muito usado em bordeaux para fazer corte.
Uva Francesa e principal variedade da região de Cahors, também presente em Bordeaux, encontrou condições excelentes na Argentina, onde produz vinhos frutados, muito macios, de bom corpo, cor escura e tânicos, para ser consumido ainda jovem, também muito usado em bordeaux para fazer corte.