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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Existem diferenças entre homem e mulher no mundo do vinho ???



Existem diferenças entre vinhos feitos por homens e por mulheres? Os de autoria feminina são mais delicados? Essas são algumas das perguntas que a Revista Prazeres da Mesa se propôs a responder em uma degustação especial que fizeram.
No mundo vinícola já é reconhecido que a sensibilidade das mulheres para degustar e sentir os aromas de um vinho é, na maioria das vezes, superior à do homem. Nesta degustação, porém, não mostrou nenhuma diferença marcante nos vinhos moldados por elas em relação aos que são feitos por enólogos homens. Esses exemplares que degustaram, mostraram virtudes e qualidades que os fazem merecedores de fazer parte de qualquer adega.
Um brinde a elas!
– Quinta da Manuela 2001 –
Castas: Tinta Roriz (Tempranillo), Tinta Barroca e outras
Enóloga: Margarida Serôdio Borges
Douro, Portugal
Importadora: Vinci.
A mentora desse vinho é Margarida Serôdio Borges, ex-esposa de Dirk Nieport, um dos fa-mosos “Douro boys”. Revela um buquê amplo, grande complexidade, muita fruta e uma excepcional textura com um final longo e prazeroso. Sem dúvida, um grande vinho.
– Chocapalha Reserva 2004 –
Castas: Touriga Nacional e Tinta Roriz
Enóloga: Sandra Tavares da Silva
Estremadura, Portugal
Importadora: Vinci.
A Quinta de Chocapalha pertence à talentosa e bela Sandra Tavares da Silva, também responsável pelo Quinta do Vale D. Maria. O vinho tem aromas complexos e notas características de chocolate e frutas vermelhas maduras. É um vinho intenso, rico, vigoroso, com taninos sedosos e de final longo – tem vida para 5 a 10 anos.
– EQ Syrah 2006 –
Casta: Syrah
Enóloga: Paula Cárdenas Sáez
Matetic, Chile
Importadora: Casa do Porto.
Paula Cárdenas Sáez é engenheira agrônoma com passagem por diversas vinícolas ao redor do mundo. Syrah delicioso, com algumas notas de tostado e defumado. Na boca, as frutas tomam conta de forma elegante e persistente, com um final macio e sedoso.
– Quinta Nova Reserva 2005 –
Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e Tinta Amarela
Enóloga: Luisa Amorim
Douro, Portugal
Importadora: Vinea.
Luisa Amorim criou a vinícola em 1999 numa propriedade que data do século 17, com 120 hectares de terras, dos quais 85 formados com vinhedos. Vinho com corte típico do Douro, tem aromas florais (violetas) e de frutas vermelhas. O sabor gostosamente envolvente e longo.
– Floresta Apalta 2004 –
Castas: Cabernet Sauvignon e Carménère
Enólogos: Cecília Torres e Andrés Ilabaca
Santa Rita, Chile
Importadora: Grand Cru.
Cecília foi eleita Enóloga do Ano, no Chile, em 2006. Vinho afinado por 17 meses em carvalho francês, com notas de goiaba e menta, uma boca redonda com taninos macios e retrogosto frutado, longo e prazeroso.
– Cipress Sauvignon Blanc 2006 –
Casta: Sauvignon Blanc
Enóloga: Maria Luz Marin
Valle de San Antonio, Chile
Importadora: Vinea.
Maria Luz é fundadora da vinícola Viña Casa Marin, construída, entre 2003 e 2004, a 4 km do Pacífico. Esse Sauvignon Blanc é exuberante, revelando aromas característicos de maracujá e damasco, com algumas notas minerais. Na boca, uma bela acidez e um corpo denso proporcionam uma deliciosa aventura sensorial.
– Villa Tirrena Merlot del Lazio 2004 –
Casta: Merlot
Produtora: Noêmia D’Amico
Lazio, Itália.
Importadora: Mistral.
A vinícola tem como forte seus vinhos brancos. Esse Merlot é uma boa exceção, elaborado pelo enólogo Carlo Corino. Com notas de frutas vermelhas e pretas, como cerejas, cassis e ameixa. Notas também de chá de camomila e/ou erva-doce. Na boca revelou acidez equilibrada, taninos macios e álcool, sem exagero.
– Susana Balbo Malbec 2006 –
Castas: Malbec e Cabernet Sauvignon
Enóloga: Susana Balbo
Agrelo, Argentina
Importadora: Cantu.
Susana Balbo é sem dúvida a enóloga argentina mais famosa no Brasil. Vinho potente, vigoroso e envolvente. Tem muito de tudo: fruta vermelha, álcool, taninos e boa acidez. O vinho repousa por 13 meses em barricas francesas de carvalho. Um detalhe interessante: os vinhedos são de pé franco (sem enxertia).
– Brunello di Montalcino Selezione Prime Donne 2003 –
Casta: Brunello
Enóloga: Donatella Cinelli Colombini
Toscana, Itália
Importadora: Grand Cru.
Donatella é a última descendente do clã Cinelli Colombini, que possui propriedades e vinícolas na Toscana. Vinho com aromas discretos de frutas, com algumas notas vegetais. Na boca, é equilibrado, com taninos redondos e macios. Alguns anos de guarda devem melhorar sua paleta olfativa.
– Lokal Silex 2004 –
Castas: Touriga Nacional e Alfrocheiro Preto
Enóloga: Filipa Pato
Beiras, Portugal
Importadora: Casa Flora.
Filipa é filha de Luis Pato, o homem que revolucionou a viticultura na Bairrada, em Portugal. Esse vinho foi fermentado em lagar de inox, com pisa manual, e afinou em potes de 650 litros durante 12 meses. Um belo exemplar da nova geração de vinhateiros de Portugal: fruta, equilíbrio e corpo.
– Bourgogne Leroy 2001 –
Casta: Pinot Noir
Enóloga: Lalou Bize-Leroy
Bourgogne, França
Importadora: Zahil.
Lalou Bize-Leroy é uma respeitável senhora de ar bonachão. Foi diretora do Domaine de La Romanée-Conti até 1989. Vinho de cor evoluída, com reflexos âmbar. No nariz, as frutas vermelhas estavam discretas, abafadas pelos aromas secundários. Corpo leve, taninos macios e a acidez característica dos bons Borgonha.
– Susana Balbo Brioso 2005 –
Castas: Cabernet Sauvignon, Malbec, Cabernet Franc, Petit Verdot e Merlot
Enóloga: Susana Balbo
Agrelo, Argentina
Importadora: Cantu.
Susana Balbo criou Brioso com um corte bordalês. O resultado é um vinho elegante, com aromas ainda fechados, e que vai ganhar muito com a guarda. Na boca, ele revela um corpo médio com álcool moderado. Parece mais um Bordeaux que um vinho argentino. Cantu.
– Sideral 2003 –
Castas: Carbernet Sauvignon, Merlot, Syrah e Sangiovese
Enóloga: Ana Maria Cumsille Ubago
Valle de Rapel, Chile
Importadora: Grand Cru.
A Altair é uma subsidiária da Viña San Pedro. Apesar de ser da safra 2003, o vinho apresentou-se um pouco fechado com taninos ainda jovens e duros.
CHEERS!!

O vinho na opnião de uma da grandre entendedora de vinho, Geini Mafra !!!

Parte do "Artigo publicado na Revista Wine Style, número 1, em 2005, escrito pelo Dr. Gustavo Andrade de Paula (médico e diretor de Degustação da ABS-SP/Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo)."


"Vinum bonum lætificat cor hominis"
"O vinho bom alegra o coração do homem"
Salmo 53

Um pouco de História do Vinho na Cura

Desde a antigüidade, o vinho apresenta-se intimamente ligado à evolução da medicina, desempenhando sempre um papel principal. Os primeiros praticantes da arte da cura, na maioria das vezes curandeiros ou religiosos, já empregavam o vinho como remédio. 


Papiros do antigo Egito

Papiros do Egito antigo e tábuas dos antigos Sumérios(cerca de 2200 a.C.) já traziam receitas baseadas em vinho, o que o torna a mais antiga prescrição médica documentada.


Hipócrates-grego que cuidava da saúde-
Cós460Tessália377 a.C.

O grego Hipócrates (cerca de 450 a.C.), tido como o pai da medicina sistematizada, recomendava o vinho como desinfetante, medicamento, um veículo para outras drogas e parte de uma dieta saudável. Para ele, cada tipo de vinho teria uma diferente função medicinal.


Galeno - médico e filósofo romano de origem grega
-Pérgamo, c. 129 d.|C.- provavelmente Sicília, c. 217

Galeno (século II d.C.), o mais famoso médico da Roma antiga,empregava o vinho na cura das feridas dos gladiadores,agindo este como um desinfetante.

Também os Judeus antigos tinham o vinho como medicamento. Segundo o Talmud, "sempre que o vinho faltar, a medicina tornar-se-á necessária".


Talmud-registro das discussões rabínicas contendo
 lei, ética, costumes e história do judaísmo.

Foi na Universidade de Salermo (Itália), fundada no século XI, que a importância do vinho sobre a dieta e a saúde foi codificada. Lá, correntes clássicas e árabes se fundiram, fornecendo as bases da medicina européia. O "Regime de Salermo" especificava "diferentes tipos de vinho para diversas constituições e humores".

Avicena (século XI DC), talvez o mais famoso médico do mundo árabe antigo, reconhecia a importância do vinho como forma de cura, embora seu emprego fosse limitado por questões religiosas.


Avicena médico e filosofo persa
-Bucara, 980 - Hamadã, 1037

O uso medicinal do vinho continuou por toda a Idade Média, sendo divulgado principalmente por monastérios, hospitais e universidades.

Até o século XVIII, muitos consideravam mais seguro beber vinho do que água pois esta era, freqüentemente, contaminada. 


Louis Pasteur -cientista francês-Dole, 27/12/ 1822
-Marnes-la-Coquette, 28/9/1895

Em 1865-66, Louis Pasteur, o grande cientista francêsnascido na região do Jura (terra dos famosos vin jaune e vin de paille), empregou o vinho em diversas de suas experiências, declarando que o vinho é "a mais higiênica e saudável das bebidas".

Em 1892, durante a grande epidemia de cólera em Hamburgo, o vinho era adicionado à água com intuito de esterilizá-la.


1892-Hamburgo-Alemanha- os cuidados pelo perigo da Cólera

A partir do final do século XIX, a visão do vinho como medicamento começou a mudar. O alcoolismo foi definido como doença e os malefícios de seu consumo indiscriminado começaram a ser estudados. Nas décadas de 70 e 80, o consumo de álcool foi fortemente atacado por campanhas de saúde pública exaltando as complicações de seu uso em excesso. Entretantovárias pesquisas científicas bem conduzidas têm demonstrado que,consumido com moderação, o vinho traz vários benefícios à saúde.

Consumo do vinho precisa ser Moderado

O consumo moderado
  
"Nem muito e nem muito pouco" parece ser o princípio para se realçar os efeitos benéficos do vinho sobre a saúde. Entretanto, as autoridades de saúde de vários países têm encontrado dificuldade em estipular o que pode ser considerado "consumo sensato". Na França, a ingestão de até 60 g de álcool por dia é segura para homens. Por outro lado, no Reino Unido, recomenda-se menos de 30 g por dia.


"Nem muito e nem muito pouco"

Vários são os fatores que influenciam estes limites: sexo, idade, constituição física, patrimônio genético, condições de saúde e uso de outras substâncias (drogas, medicamentos etc). Em linhas gerais, um homem pode consumir até 30 g de álcool por dia. Para as mulheres, por diversas razões (menor tolerância, menor proporção de água no organismo etc) recomenda-se até 15 g por dia. 
A diferença entre consumo moderado e exagerado pode significar a diferença entre prevenir e aumentar a mortalidade. 



Além da quantidade, a regularidade também é importante para se obter os efeitos benéficos do vinho. Os que exageram nos finais de semana e se poupam nos outros dias podem sofrer todos os malefícios da ingestão exagerada e aguda do vinho sem nenhum ganho para a saúde.
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NEWS.MED.BR, 2011. Vinho e Saúdeconfira artigo sobre os benefícios do vinho para a saúde.

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Compilado por geni mafra souza.

O charme do vinho !!!

Como disse algum poeta em algum momento da história. " o vinho é o sangue da terra."

Não duvido, quando paramos para pensar no significados do vinho, viajamos por um universo rico, e ainda desconhecido, o vinho tem sim seu charme, ele cativa.

Tanto é que Jesus o escolheu para fazer seu primeiro milagre, você se lembra da situação? era em um casamento, talvez por isso, ele queria mostrar que é possível transformar a água (união) em algo muito saboroso,o vinho, e que se for de boa qualidade, quanto mais tempo, melhor ele fica.
Na mística cristão o vinho é representante do sangue de Cristo, como parte essencial da sua paixão.

No meu aniversário de 21 anos, ganhei um charmoso vinho tinto, em uma taça simetricamente proporcional as minhas mãos, interessante o seu sabor, não era tão doce, mas longe de ser amargo, seu sabor se dissolvia facilmente em minha boca, percebi que era jovem, segurei a cabeça da taça, e trouxe lentamente até meus lábios, a primeira vez teve a desconfiança, afinal é o primeiro gole, mas rapidamente me entreguei a taça, de forma que   não percebi o tempo e nem as pessoas passarem, foi como se eu já conhecesse a taça e o vinho, e realmente conhecia, mas  nunca tinha saboreado como nesse dia, vi que por mais que pensamos conhecer o vinho, ele é capaz de nos surpreender.

É interessante recordamos como se produz um vinho, primeiro quando ele atinge a fase adulta ele precisa ser tirado da videira, sua raiz, e para um processo de confecção ele precisa ser esmagado, passa por um sofrimento, portanto senti-me responsável em fazer daquele momento, especial para o vinho e a taça.

A expressão maior do vinho talvez seja, a representação máxima do amor, por isso o mistério da eucaristia cristã, Jesus foi chamado de Beberrão, tolos, não perceberam que Ele estava celebrando o amor, mas me vem alguém dizer sobre a embriagues, acorde ! o vinho não embriaga ninguém, as pessoas já são embriagadas por odio, rancor, traições, mentiras, todos os dias, buscam a liberdade dos seus problemas no vinho, mas isso vós será inútil, vinho trás sim liberdade, mas para quem deseja ser livre, caso contrário você vai trocar o belo e charmoso vinho por uma bebida qualquer, fermentada mas sem gosto.
Não culpe o vinho pelas suas irresponsabilidades, pelo seus fracassos,  ou por sua insensibilidade em não saber amar, muito menos culpe ele por sua infantilidade que chega ao ponto de trocar o vinho charmoso, por uma bebida qualquer que vai te dar apenas um prazer momentâneo, e que não vai satisfazer seu ego como pensaras. 

Aquela charmosa taça me trouxe  um sentimento de liberdade, mas também me senti preso, preso ao medo do vinho acabar, quando estava diante do ultimo gole, olhei bem para o vinho, dei o sorriso, agarrei a taça pela cintura, a envolvendo em meus braços, incrível como suas curvas pequenas se encaixaram perfeitamente, trouxe até a minha boca, aquele momento fechei os olhos, só se ouvia o cancioneiro ao fundo, com sua canção ambiente, as pessoas circulavam ao redor, não ví nada ao meu redor, minha mão se deslizava pela  corpo da taça, a apertava com mais força, estava acabando eu sabia que esse momento chegaria desde o começo, porém não queria acreditar que já havia chegado, durante o tempo, eu sorri, me intriguei, fui de sentimento de criança ao sentimento de homem, em questão de  segundos, mas estava acabando.

Não queria ser inconveniente, talvez estivesse sufocando a taça, me perdoe, eu apenas estava querendo aproveitar cada instante, de forma que fosse inesquecível,  e o momento que temia chegou, acabou o tempo, e se foi o ultimo beijo na taça, mordisquei, o lábio dela, dei o ultimo beijo,  tentei pegar a ultima saliva do vinho. era hora de partir, mas sabe o que é mais interessante no vinho, é que ele não dá adeus, ele apenas diz até logo. digo-o o mesmo, hei Sharmoso vinho, até logo. mas caso não aconteça fico feliz, pois esse momento foi especial, único, do qual nunca esquecerei, e toda vez que recordar, terei um sorriso no lábio, e seu gosto na minha boca.

O vinho !!!

O vinho é uma bebida alcoólica produzida por fermentação do sumo da uva.

A composição química das uvas permite sua fermentação sem a adição de açúcares, ácidos, enzimas ou outros componentes. A fermentação das uvas ocorre pela ação de vários tipos de leveduras – fungos que se apresentam sob forma unicelular – que transformam os açúcares naturais das uvas em álcool. Dentro da pluralidade dos tipos de vinho existentes, são usados muitos tipos diferentes de uvas e leveduras.

A história do vinho é longa e data, pelo menos, de 8000 a.C., tendo surgido nos territórios onde atualmente localizam-se a Geórgia e o Irã. Estima-se que o surgimento do vinho na Europa tenha acontecido há cerca de 6500 anos, nas regiões onde hoje se localizam a Bulgária e a Grécia. Na Grécia e Roma antigas o vinho já era muito apreciado.

O vinho tem grande importância na história da humanidade, pois acompanhou a evolução econômica das sociedades orientais e ocidentais. Cada cultura conta a história da bebida de forma diferente, no entanto do ponto de vista histórico é impossível precisar exatamente quando a bebida surgiu, pois surgiu antes da escrita. O cultivo das videiras só começou quando os nômades se tornaram sedentários, acredita-se que a Geórgia foi o primeiro lugar do mundo onde se produziu vinho, pois foram encontradas lá graínhas datadas entre 7000 a.C. e 5000 a.C..

O povo egípcio foi o primeiro a documentar o processo de produção do vinho e o uso do mesmo em festividades de seu povo, através de pinturas e documentos. O consumo do vinho não era aberto a todos. Os faraós ofereciam vinhos e vinhedos aos deuses, os sacerdotes usavam a bebida em rituais, os nobres em festas e comemorações, e o restante da população não tinha condições de comprar a bebida que era cara e restrita às classes dominantes. Os primeiros enólogos foram egípcios.

O consumo do vinho aumentou no Egito e, junto ao azeite de oliva, veio a se tornar um importante produto para a economia da sociedade, alimentando tanto o mercado interno como o externo. Foi então que, a partir de 2500 a.C., os vinhos egípcios foram exportados para a Europa Mediterrânea, África Central e reinos asiáticos, através dos Fenícios, e somente chegou à Grécia em 2000 a.C..

O vinho passou a ser produzido ao longo da costa do Mediterrâneo e se tornou um importante símbolo cultural para a Grécia, bem como teve papel fundamento no desenvolvimento econômico grego. Na mitologia grega, Dionísio, filho de Zeus, era o deus das belas artes, do teatro e do vinho. Por conta disso, a bebida passou a ser mais cultivada e cultuada que no Egito, além de ser acessível a todas as classes. Somente no ano 1000 a.C. os gregos passaram a plantar videiras em outras regiões da Europa, e a bebida passou a ser conhecida na Itália, na Sicília e em toda a península Ibérica. Foi fundada Marselha e os gregos passaram a comercializar o vinho com os nativos, fazendo com que, por fim, a bebida chegasse ao território da futura França.

Em Roma os vinhedos ficavam em áreas interioranas e regiões conquistadas, já que a bebida servia praticamente como uma “demarcação de território”, como arma de implantação da própria cultura romana nas áreas conquistadas. Na mesma época em que o vinho chegou em Roma, começou a ser cultivado também na Grã-Bretanha, na Germânia e na Gália – atual França.

O continente americano veio conhecer a bebida apenas na Idade Moderna, com o advento das grandes navegações, no momento da colonização espanhola.

Com a Revolução Industrial, o vinho perdeu muito em qualidade, já que passou a ser produzido com técnicas menos artesanais, para a produção em massa. No entanto, no século XX a produção de vinho recuperou muita qualidade através do uso de novas tecnologias e descobertas genéticas.