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sábado, 29 de outubro de 2011

Wine dinner em sampa , na Pasta d autori cusina originale , com o chef Rafaél ...Fantastico !

Ontem dia  27/10/2001 ( quinta feira ) , fomos em uma wine dinner em Sampa  na "Pasta d autori cusina originale",convidado pela Marilu Peretti  que foi um espetáculo , pois o chef  Rafaél , cozinheiro por excelência  e proprietário de um ambiente  excepcional  e bem localizado no Itaim Bibi , " fora que é  um grande conhecerdor de vinhos ", nos proporcionou um ótimo cardápio  acompanhado de excelentes  vinhos , da La pastina e servido pelo  sommelier Andre , figuraça   e conhecedor do mundo mundo do vinho , " o cara é fera " !!!
  
Valeu a pena estar lá e indico a todos que gostam de uma boa gastronomia e um bom vinho !
  
Menu da wine dinner de ontem .
   
      Benvenuti 
   
Espumante La Chamiza Brut 
    
      Per cominciare   
   
Cerviche de namorado 
Vinho - La Chamiza 
  
  
     Primo  piatto 
  
Ravioli de javali na manteiga de salvia e shitake 
vinho - La Chamiza Syrah Reserva 
   
    Secondo piatto 
  
Paleta de cordeiro com feijão branco 
vinho - La chamiza Martin Alsina Malbec
  
    Dolci 
  
Crepe de doce de leite com sorvete de baunilha 
vinho - quaratorrontés Vendage Tardive  .
   
Abração a todos ,
  
Edson Paula .




  

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Que tal um jantar romântico com um prato de dar aguá na boca ...


JANTAR ROMÂNTICO

Arrume tudo com cuidado e, esmero morangos e um delicioso Prosecco não podem faltar…
Velas vermelhas, flores e uma mesa bem bonita, também não.
As velas acesas dão o clima de romance.
Cardápio: Bruschettas com queijo brie, filé mignon com massa folhada, arroz com cebolinha, barquetes de batatas assadas com casca e molho de mirtillo.
BRUSCHETTAS DE QUEIJO BRIE
Ingredientes:
1 pão italiano em fatias grossas
2 tomates sem pele em cubinhos
1/2 cebola picadinha
1 dente de alho picadinho, sem o brotinho do meio
azeite extra virgem, sal, pimenta do reino e orégano fresco picadinho a gosto
folhas de alface para decorar o prato
Modo de preparo:
Misture o tomate com a cebola, o alho e os temperos. Cubra as fatias do pão com esta mistura. Cubra tudo com fatias finas de queijo brie e leve ao forno para gratinar e derreter o queijo, verifique se estão levemente douradas embaixo. Sirva quente com uma folha de alface americana.

Como escolher uma garrafa de vinho ???


Como escolher uma garrafa de vinho

Não há nada que combine melhor com um jantar romântico, um serão entre amigos ou um fim de tarde a solo em frente à lareira, do que um bom copo de vinho. Branco, tinto, rosé, reserva, nova colheita, verde, maduro, alentejano ou do Douro, vinho generoso, tranquilo ou espumante, as opções chegam a ser tantas quantas as dúvidas.
Muitas pessoas escolhem uma garrafa de vinho porque são atraídas pela forma moderna das garrafas ou pelo designirresistível dos rótulos e/ou logótipos e não há nada de errado nisso, aliás esse é mesmo o objectivo – levar as pessoas a comprarem! Claro que pode acertar em cheio e encontrar um verdadeiro néctar dos deuses ou então a “embalagem” pode ganhar ao conteúdo. Para principiantes, é uma boa maneira de iniciar a sua carreira de connaisseur de vinhos, mas existem ainda outras dicas para fazer dessas primeiras escolhas, escolhas acertadas!
  • ocasião e/ou a refeição em que será servido o vinho, pode ser o principal guia para a sua escolha. Embora cada vez mais discutida, a regra de ouro – tinto para pratos de carne e branco para pratos de peixe – continua a valer e é um bom começo quando estiver frente a frente com centenas de garrafas! Porém, não tenha receio de inovar – afinal um vinho não é para ser bebido, é para ser apreciado!
  • preço é um factor que pode perfeitamente orientar a escolha de uma garrafa de vinho, existindo garrafas que vão de poucos, a dezenas ou até mesmo centenas de euros… e tudo na mesma prateleira! Como saber? Claro que uma garrafa de vinho que custe €20 terá de ser obviamente de maior qualidade quando comparada com uma de €5, mas isto não quer dizer que a mais barata seja horrível! Se ainda é um amador na questão dos vinhos e não tem a certeza absoluta do que está a fazer, escolha o mais barato para depois não “chorar o prejuízo”. Se, por outro lado, não tiver nada a perder, experimente um vinho mais caro – já diz o velho ditado “quem não arrisca, não petisca”!
  • graduação alcoólica, mais ou menos elevada, é outra característica que pode ajudar na decisão por este ou aquele vinho. O grau de álcool visível no rótulo da garrafa em forma de percentagem, corresponde ao número de litros de álcool por cada 100 litros de vinho. Na prática, um vinho com uma percentagem mais elevada é mais “encorporado”, mais forte; enquanto um vinho com uma percentagem de álcool reduzida é, naturalmente, menos “encorporado”, ou seja, mais leve.
  • Outra dica interessante para quem quer escolher um vinho irrepreensível, é estar atento à classificação do vinho, uma informação que pode ser igualmente encontrada no rótulo. No caso dos vinhos portugueses, a designação de qualidade elevada é o VQRD/DOC (Vinho de Qualidade Produzido em Região Determinada/Denominação de Origem Controlada); nos rótulos franceses consta o AOC (Appellation d’Origine Contrôlée) e nos italianos o DOC (Denominazione di Origine Controllata) e as DOCG (Denominazione di Origine Controllata e Garantita). Se estiver atento a um detalhe tão importante como este, ficará certamente bem servido!
  • Procure uma garrafeira ou loja gourmet com pessoas especializadas que possam ajudá-lo na escolha das suas primeiras garrafas ou na compra de um vinho para uma ocasião especial. Veja com calma, faça as perguntas que quiser e não desespere na busca de uma boa garrafa de vinho – a escolha deve ser o início dos muitos prazeres associados ao maravilhoso mundo dos vinhos. Porém, não deixe ninguém pressioná-lo durante o processo de escolha, obrigando-o a comprar esta ou aquela marca, ou a gastar mais dinheiro do que pensava.
  • Aproveite os convívios em torno de uma boa mesa (e vinho!) para trocar opiniões com familiares e amigos sobre os vinhos que tenham degustado nos últimos tempos e faça uma nota mental ou mesmo escrita daqueles que lhe parecem adequados ao seu gosto.
  • Mantenha uma lista dos vinhos que mais apreciou e, porque não, daqueles que definitivamente não quer voltar a comprar! Inclua notas sobre o que gostou mais e menos, a reacção das pessoas a quem foi servido e o preço. Com uma selecção pessoal e actualizada de vinhos aprovados e desaprovados, as próximas compras serão bem mais fáceis!
  • Mas não se limite à sua lista, sempre que possa vá experimentando vinhos de regiões, países ou anos diferentes… afinal de contas, se não come a mesma comida todos os dias, porque é que há-de beber sempre o mesmo vinho? Metade do prazer está no experimentar, até porque o vinho pode proporcionar-lhe viagens por todo o mundo!
  • Para se tornar num verdadeiro expert, existem várias ferramentas úteis que o possam orientar na magnífica aventura pelos sabores e aromas dos vinhos: desde revistas esites especializados, passando pelos blogues, a experiências mais práticas, como os cursos de degustação de vinho ou as feiras e provas de vinho que já se realizam com alguma frequência um pouco por toda a parte, estando integradas no cada vez mais popular enoturismo.
  • Por fim, já sabe: copos ao alto, saúde e bom proveito!

Como servir vinho

Baptizado como o néctar dos deuses, mais do que saber escolher e saborear um bom vinho, é saber servi-lo. Entre saber qual a sua temperatura ideal, os melhores copos e a sequência em que devem ser servidos os diferentes vinhos, descubra tudo o que precisa de saber na hora de abrir uma garrafa e impressione os seus convidados!
Depois de escolhida a garrafa de vinho a servir, limpe-a cuidadosamente, especialmente em torno do gargalo, para retirar qualquer pó que possa ter acumulado.
  • À excepção do vinho tinto, todas as garrafas devem ser abertas à mesa, na presença de todos os convidados. No entanto, quem está a servir deve ser o primeiro a provar o vinho, atestando assim a sua qualidade e se o vinho está em condições de ser ou não servido aos restantes convivas. Para além disso, ficarão no seu copo os resíduos que a rolha possa eventualmente deixar.
  • O vinho tinto deve ser aberto pelo menos entre 30 minutos e uma hora antes da refeição e vertido lentamente para um decantador – recipiente em vidro próprio para receber vinho. Para além de permitir que o vinho “respire” antes de ser servido, a passagem do néctar da garrafa para o decantador permite ainda filtrar eventuais resíduos ou impurezas.
  • Enquanto o vinho branco deve ser servido muito fresco (entre os 8º e os 12º) e assim mantido durante toda a refeição (em frappé – num balde com gelo; ou envolto num refrigerador gelado), o vinho tinto é melhor apreciado a uma temperatura ambiente, ou seja, entre os 16º e os 18º.
  • A tradição dita ainda que o vinho tinto é o acompanhamento ideal para pratos de carne. Já o vinho branco é recomendado para servir com pratos de peixe, aves e massas, mas também é um excelente aperitivo. O importante é que o paladar da comida não se sobrepunha ao do vinho e vice-versa.
  • Apesar de a degustação de um vinho ser uma festa de sabores, para ser verdadeiramente apreciado, deve ser servido segundo a seguinte ordem: primeiro o seco e depois o doce; o vinho novo deve preceder o velho; e o branco serve-se sempre antes do vinho tinto.
  • A escolha do copo onde irá servir um vinho é tão importante como o próprio néctar em si, tanto até que o mesmo vinho, servido em copos distintos, terá um paladar e aroma completamente distintos. Para começar, os copos devem ser incolores e livres de ornamentos para deixar transparecer a sua cor e pureza; deve ter um pé por onde pegar, para que uma mão envolta do copo não aqueça o vinho; não deve ser demasiado pequeno, ou seja, não deve permitir um contacto directo do vinho com o ar; por norma serve-se o vinho tinto num copo grande e aberto (permite a libertação dos seus aromas) e o branco num copo pequeno e fechado (permite a concentração dos seus aromas).
  • Saiba que tipo de copos deve escolher para servir cada tipo de vinho da forma mais correcta: balão (copo redondo, permite que o vinho “respire”, ideal para tintos nobres e envelhecidos); túlipa (parece um sino invertido, recomenda-se para servir vinhos brancos, rosés e tintos jovens); bordalês (copo elegante, perfeito para vinhos brancos, rosés e tintos jovens); taça (um copo largo e achatado, utilizado para o vinho tinto, mas também para servir espumante doce); flute (elegante e esguio, é o mais utilizado para servir champanhe).
  • Nada de “copo cheio” dita a etiqueta! A não ser que esteja a servir cerveja (a única bebida que permite encher o copo!), nenhum copo deve ser atestado de vinho – se for tinto, sirva até 2/3 do copo apenas, e se for branco, não ultrapasse metade do copo. A título de curiosidade, também a água e os refrigerantes devem preencher apenas 3/4 do copo.
  • Depois do café servem-se os digestivos e independentemente de serem vinho do Porto ou outro licor qualquer, podem ser servidos frescos ou acompanhados de uma pedra de gelo. Este é um hábito que foi adoptado há relativamente pouco tempo, até então as bebidas pós-jantar eram servidas à temperatura ambiente!

O vinho e os seus benefícios para a saúde

Nada iguala o prazer de um bom copo de vinho – a não ser as descobertas cada vez mais frequentes dos benefícios que o néctar dos deuses pode trazer para a nossa saúde! É caso para dizer salut!
Centenas de estudos realizados ao longo dos últimos anos, nas mais conceituadas universidades e institutos do mundo, parecem apontar para um resultado unânime: beber de forma regular e moderada é mais saudável do que uma bebida ocasional ou do que não beber, ponto final!

O néctar da saúde

Graças ao seu grau de álcool e dos procionídeos (compostos fenólicos) sem álcool que contém, já foi provado que o vinho reduz, não só o risco de doença cardíaca e alguns cancros, mas também diminui a progressão de doenças neurológicas degenerativas, caso de Alzheimer ou Parkinson. Mas o nosso querido néctar dos deuses vai ainda mais longe, graças aos compostos fenólicos que permitem aumentar o colesterol das proteínas de alta densidade (HDL), ou seja, o “colesterol bom”, diminuindo, obviamente, os níveis do “colesterol mau” (LDL – lipoproteína de baixa densidade). Os fitoquímicos não alcoólicos presentes no vinho, nomeadamente os flavonóides e o resveratrol, assumem o papel de antioxidante e asseguram que as moléculas conhecidas como “radicais livres” não possam causar danos celulares no organismo. Para além disso, o resveratrol está intimamente associado à prevenção de coágulos de sangue e da acumulação de placa nas artérias, protegendo assim o coração de doenças cardiovasculares. Estudos recentes realizados em animais mostram ainda que a aplicação de resveratrol em um ou mais estados de desenvolvimento de um cancro, diminuiu a incidência do tumor.

Brindar aos benefícios

Curiosamente, mesmo as pessoas que sofrem de tabagismo, hipertensão, obesidade, sedentarismo, diabetes e colesterol, beneficiam do consumo regrado de vinho. Para além dos benefícios acima descritas, e que já são motivo para brindar, um copo de vinho por dia traz ainda outras preciosas vantagens para a sua saúde:
  • Aumenta a esperança de vida
  • Previne e ajuda a controlar a hipertensão
  • Diminui o risco de pedra nos rins
  • Previne a arteriosclerose
  • Ajuda a desfazer gorduras
  • Inibe a multiplicação do vírus que provoca o herpes
  • Melhora a digestão e o sono
  • Regula o humor
  • Aumenta o QI

Branco ou tinto?

Antes de escolher a sua próxima garrafa de vinho, saiba que o vinho tinto e o vinho produzido em climas mais frescos são aqueles que oferecem mais-valias em termos da saúde. Isto porque o vinho tinto contém muito mais resveratrol do que o branco e o que define estas quantidades é o tempo que a casca se mantém na uva durante o processo de produção – quanto mais tempo tiver, maior será a concentração de resveratrol no vinho. E, claro, o vinho tinto ganha logo à partida porque na produção de vinho branco, a casca é retirada das uvas ainda antes do processo de fermentação, o que reduz consideravelmente os seus níveis de resveratrol. Para além disso, os vinhos produzidos em climas frescos contêm sempre mais resveratrol do que aqueles produzidos em climas quentes.

Conta, peso e medida

Claro que a palavra-chave no consumo de vinho é moderação! Se beber mais do que o recomendado, perde os seus benefícios por completo e os riscos de saúde aumentam. Um estudo realizado com a participação de 44 mil pessoas, revelou que quem beber cinco ou mais doses diárias de vinho tem mais 30% de probabilidades de morrer de problemas de coração ou de derrame, do que quem bebe apenas uma dose diária, ou seja, a recomendada! Para que o consumo de vinho seja seguro e eficaz em termos de saúde, aconselha-se, no máximo, dois copos de vinho por dia para os homens e um copo para as mulheres.

Outras contra-indicações

Integrado num estilo de vida saudável, o consumo de vinho com conta, peso e medida, só traz coisas boas, no entanto, existem algumas excepções. Certas doenças ou condições clínicas podem ser agravadas com a ingestão de vinho, por isso, quando em dúvida consulte o seu médico assistente. Entretanto, fica a saber que: em algumas pessoas, o vinho pode aumentar os níveis detriglicerídeos; alguns estudos mostram que o álcool pode aumentar os níveis de estrogénio e potenciar o desenvolvimento do cancro da mama; o vinho, nomeadamente, o tinto, pode ser um forte instigador de enxaquecas; e, claro, pode levar ao aumento de peso (principalmente o consumo excessivo), até porque cada mililitro de vinho corresponde a sete calorias! Fora isso: um copo de vinho por dia, dá saúde e traz alegria!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Vinho e amor, mistura quente,apreciem ...


Vinho e amor, mistura quente!!!

Nesse frio que começa a se aconchegar em São Paulo, nada melhor que curtir esta noite e as próximas noites na companhia de uma bela taça de vinho e de uma pessoa especial. Como não tenho a pessoa especial, por motivos de incompatibilidade de destino, ele deve estar em alguma vinícula distante, fico então, com a minha taça de vinho e o meu edredon...

Bebida resultante da fermentação alcoólica da uva fresca, ou do mosto, com um conteúdo mínimo de 7% de álcool. O vinho atravessou séculos e continua sendo a bebida mais importante da humanidade. Sua importância é caracterizada pela sua frequente presença em obras de arte diversos poemas e citações das quais é o elemento principal. Por isso torna-se fonte de lendas e inspiração de mitos.
As expressões "dádiva de deuses", "Sangue de Cristo", e "essência da própria vida", são algumas entre as diversas citações que permanecem como o vinho durante os séculos. Mas o próprio vinho também sente prazer ao ser apreciado pelas pessoas... Dizem os especialistas que você só conseguirá sentir a alma do vinho, apreciando-o numa delicada taça de cristal.

Eu já prefiro o vinho de qualquer forma, em taça, no copo, não importa o recipiente, o importante é o sabor que o vinho tem, é o que ele proporciona, a sensação de bem estar, de aconchego, de elegância, de prazer... E se for degustado a dois então, fica ainda melhor.




"É, eu tomei aquele vinho que eu havia guardado com carinho para tomar com você. Esperei segundos, minutos, horas, e dias e acho que fui desconvidado para o convite que eu mesmo te fiz. Não recebi resposta, não recebi aviso. Então, saí e fui percorrer os caminhos todos por onde eu queria ter passado com você. Olhar para a lua que eu queria que iluminasse você e eu. Vinho guardado com o tempo melhora, mas amor guardado não. É, mas não teve jeito, eu cansei das minhas frases-feitas, desse texto feito, eu bebi para ver se passava o efeito que só você provoca em mim. Efeito bom, efeito ruim, é feito como quando você me fazia feliz. E eu busquei naquela garrafa, naquele vinho, uma felicidade que eu sabia que não viria, mas era preciso embebedar para voltar a ser lúcido de vez. Ainda tonto eu segurei aquele vidro, aquela garrafa, que gira, corta, quebra, sangra, se não bem segurada. Olhei para aquele rótulo, e forcei os olhos para ler as letras. Chamava-se Saudade aquele vinho. Chamava-se porque não mais há. Eu bebi todo o vinho e sequer dei ouvidos ao aviso miúdo naquela garrafa: aprecie com moderação. Tarde demais, já me embebedei."


Não adianta chorar o vinho derramado!!! Por isso, um ótimo final de semana, com muito amor, muitos beijos na boca e muito vinho... (Mas atenção, com a lei seca, nada de extravasar, se beber não dirija!).



FERNANDO PESSOA (1888-1935)
"Boa é a vida, mas melhor é o vinho"
Beijos,
Eli Amorim.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Escolha a taça para o seu vinho .


Todos os especialistas concordam que um copo de vinho deve ser segurado apenas pela haste, independente que seja para vinho tinto ou branco. Segurar a taça dessa forma não só vai impedir o aparecimento de impressões digitais, mas vai também ajudar a garantir que o vinho permaneça na temperatura desejada.
Para escolher o tipo de taça, leve em consideração o vinho que será servido, se é branco, tinto, do porto, champagne, etc. Uma grande parte da experiência de beber vinho, e de fato o prazer dele, está em descobrir a fragrância, geralmente denominada pela sua complexidade que brota do vinho quando oxigena. O vinho libera aromas quando acontece a oxigenação, e a forma do vidro deve facilitar esse processo.
Assim, na escolha de uma taça específica, o indivíduo pode predeterminar qual o melhor modelo e em que áreas da boca e da língua fica estimulado com determinado modelo. Isso resulta em uma experiência agradável na hora de beber o vinho.

Comida vicia !!!


Overdose de comida



Festas de fim de ano são um prato cheio para ilustrar o mecanismo que nos faz exagerar na comida e repetir a dose exatamente como faz um dependente químico

DÉBORA MISMETTI
EDITORA-ASSISTENTE DE SAÚDE

Comida vicia, ainda bem.
As sensações associadas a um prato gostoso são a arma do cérebro para garantir que não falte energia e nutrientes ao funcionamento do corpo.
O circuito de recompensa do cérebro, acionado quando você come, é o mesmo que causa dependência química.
Só que cérebro não se comove com alface e cenoura. O que mais dá "barato" é carboidrato e gordura.
"Evoluímos para viver na selva, não para a vida sedentária", diz o neurologista Paulo Jannuzzi Cunha, especialista em comportamentos impulsivos do Instituto de Psiquiatria da USP.
"Comer compulsivamente é um quadro psiquiátrico. Mas qualquer um pode entrar nesse comportamento."
O risco é o vício: o cérebro se acostuma a liberar mais dopamina apenas quando a pessoa come muito

Fontes: PAULO JANNUZZI CUNHA, neurologista, e VLADIMIR SCHRAIBMAN, cirurgião do aparelho digestivo no Hospital Albert Einstein

Uma dica do Chef Rossi " Salada de Gorgonsola , Palmito e uva , hum ...


Salada de gorgonzola, palmito e uvas

1 maço de agrião hidropônico
1 maço de alface roxa
1 maço de alface crespa
400 g de gorgonzola cortado em cubos
300 g de palmitos
200 g de uvas
200 g de tomates cerejas
Molho de vinagre balsâmico:
½ xícara de vinagre balsâmico
1 pitada de sal
1 pitada de açúcar
1 pitada de pimenta-do-reino
½ xícara de azeite
Modo de preparo:
Faça o molho: misture o vinagre com o sal, o açúcar e a pimenta e bata até dissolver completamente o sal e o açúcar, coloque o azeite, mexa bem e empregue para acompanhar a salada. Para a salada lave e seque as folhas, rasgue com a mão e misture os três tipos de folhas, coloque em uma saladeira, disponha os outros ingredientes por cima e sirva com o molho.
DICA DO CHEF: O GORGONZOLA É UM QUEIJO QUE COMBINA MUITO BEM COM FRUTAS, MAS CASO NÃO GOSTE DO SABOR FORTE DO QUEIJO ESCOLHA UM OUTRO QUE AGRADE MAIS O SEU PALADAR, MAS PROVE ESSA COMBINAÇÃO.

Vinhos e Refeições. Como combinar uma boa refeição e um ótimo vinho


Ora bem! Cá estamos mais uma vez a falar deste tão amado néctar de uvas devidamente fermentado. Vamos tocar levemente nas combinações de vinhos e pratos.
Taça de vinho com fondue ao fundo.
Cada vinho por si só possui suas qualidades e seus defeitos característicos os quais podemos degustar, avaliar e nos deliciar em cada garrafa. Tirando a parte do deliciar, o que nem sempre é verdade, tudo muito óbvio até agora. Mas ai nos deparamos com o jantar, uma das mais costumeiras horas para abrir um bela garrafa, digamos… Um malbec com alguns anos de guarda, devemos nos preocupar então a harmonização deste vinho, ou seja, com o que devemos servir enquanto a degustamos.
Sem hesitar um profissional diria logo um prato de carne vermelha, grelhada de preferência e forem poucos anos de guarda, suficientes para refiná-lo, mas não para tirar-lhe a vivacidade. Vai um churrasquinho de gato? Mas e se fosse um alvarinho, cãs ta nobre portuguesa da região do minho, vinhos verdes? Que tal um belo espaguete a Bolognesi?

Pratos simples que quando bem confeccionados tornam-se refeições de reis.

Taça de vinho com biscoitos ao fundo.
O nosso paladar satura durante uma refeição e por isso não sentimos exatamente o mesmo gosto do primeiro ao último gole, ou garfada. Por isso devemos harmonizar o que comemos com o que bebemos a fim de que tais sensações não se percam durante a refeição. Inclusive modificam-se mediante os sabores de um e de outro.
É claro que comer uma dourada cozida com cabernet sauvignon estraga os dois, entretanto não existem regras claras para realizar tais combinações. Das grandes escolas de hotelaria, apenas a francesa fornece um decálogo de regras que facilitam a harmonização.
  1. nenhum grande vinho licoroso branco deve ser servido com carnes de caça ou vermelhas
  2. nenhum grande vinho tinto deve ser servido com peixes, crustáceos e moluscos. A não ser que você conheça bem e saiba o que está fazendo. Temos bons exemplos de vinhos tintos com peixe.
  3. os vinhos brancos devem ser servidos antes dos tintos (sem preconceito)
  4. os leves antes dos robustos. (como na fila da escola)
  5. os mais frios ao mais quentes de acordo com a temperatura (ta esquentando…)
  6. devem seguir uma graduação alcoólica crescente. (assim a galera não vê que ta ficando bêbada)
  7. cada prato combina com seu vinho (óbvia essa, né?)
  8. os vinhos devem ser servidos na sua melhor estação (beber vinho tinto a 40 °C é dose!)
  9. Cada vinho tem de ser separado de um subseqüente gole de água (vai me dizer que francês segue esta regra!)
  10. Numa refeição nunca se deve servir apenas um grande vinho (depois me perguntem porque ficam elitizando esta bebida fenomenal)
Deste decálogo pode-se fazer combinações mais facilmente, epero que vos ajudem a desfrutar ao máximo de suas boas refeiçoes.
Taça de vinho com queijos ao fundo.
Aproveito pra ressaltar aqui que porto com queijo curado ou fermentado é ótimo, salada com citrinos, assim como frutas frestas ou saladas de frutas se bebe só com água. Além disso, na sobremesa os espumantes doces caem melhor que os brut, embora os últimos sejam de maior qualidade. Afinal amenizam o doce em cada gole, enquanto o brut acaba por tornar-se demaziado ácido e a sobremesa doce demais, deixando-nos sem sentir as nuances frutadas ou florais de um e de outro em sua máxima expressão.

Dicionário organoléptico

Corpo: conjunto de elemntos que compõem um vinho, i.e, álcool, glicerina açúcar.
Curto: Vinho pouco persistente, de final curto.
Vinho colorido: Vinho que anda a tentar ficar com as cores do arco-íris, igual a absolut comemorativa. Eu, hein?
Grande abraço.

Substância do vinho tinto retarda efeitos do envelhecimento, mostra pesquisa


Resveratrol, quando ministrado a camundongos, diminuiu bastante problemas da velhice.
Pesquisadores esperam que efeito parecido aconteça em seres humanos de meia-idade.
Do G1, em São Paulo
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Uma substância presente no vinho tinto pode ser a chave contra uma série de problemas de saúde ligados ao envelhecimento dos mamíferos, afirma uma pesquisa americana. Num experimento com camundongos, os cientistas deram aos bichos grandes doses de resveratrol, e os animais ganharam uma velhice com muito mais qualidade de vida -- embora não necessariamente vivessem mais que seus companheiros sem resveratrol.

Foto: Reprodução
A bebida rubra seria a chave para envelhecer bem? (Foto: Reprodução)

A pesquisa, coordenada por David Sinclair, da Universidade Harvard, e Rafael de Cabo, do Instituto Nacional do Envelhecimento dos EUA, está na revista científica "Cell Metabolism". O que os pesquisadores viram foi uma forte correlação entre os efeitos do resveratrol e a chamada restrição calórica -- ou seja, passar fome, mas sem ficar desnutrido.

Por razões que ainda são motivo de imenso debate entre os cientistas, a restrição calórica retarda o envelhecimento num sem-número de organismos, de vermes a camundongos (os testes em primatas, como os macacos e nós, ainda não foram concluídos). Em muitos casos, o procedimento pode mesmo prolongar significativamente a vida. No entanto, como pouca gente seria capaz de cortar até 50% das calorias em cada refeição, ou então comer apenas dia sim, dia não, a grande busca dos pesquisadores é achar um composto que reproduza esses resultados sem a fome que os acompanha.

 Candidato forte
Por enquanto, o resveratrol do vinho tinto é o melhor candidato para conseguir essa façanha. No experimento relatado na "Cell Metabolism", os cientistas ministraram grandes doses da substância a camundongos de um ano (o equivalente à meia-idade humana). Um grupo controle recebeu uma dieta sem resveratrol, para comparação.

O resultado foi muito semelhante ao que se vê no caso da restrição calórica. Os bichos tiveram menos osteoporose, menos cataratas, situação cardiovascular melhor e menos perda de coordenação motora, embora, no geral, não vivessem mais do que o grupo controle. De qualquer maneira, a qualidade de vida dos bichos na velhice foi muito mais elevada.

Os pesquisadores dizem esperar que resultados parecidos sejam verificados em humanos. Já há planos, por exemplo, de testar o resveratrol contra a diabetes tipo 2.