Como amante da boa cozinha, tenho, sempre, uma ou duas garrafas de vinho para se cozinhar. Ele é um ingrediente tão comum em meus pratos quanto o azeite. Na frigideira, após fritar um bife, obtenho, à partir dele, um molho leve e delicioso. Associado à ervas e temperos, dá um sabor especial aos peixes (e carnes em geral). Com ele, obtenho um sabor ímpar, transformando um prato cotidiano em algo especial. Associado ao creme de leite, proporciona uma acidez leve e equilibrada. Com o molho de tomates, então, naquele bom (e simples) espaguete à bolonhesa... Hummmm...!
Sinto-me, contudo, na obrigação de esclarecer uma questão: NÃO é possível utilizar qualquer vinho como ingrediente. Beba do mesmo vinho que usou para o preparo do prato. Vinhos de qualidade inferior comprometem sua qualidade.
Conselhos de um gourmet
De forma geral, opte por vinhos secos. Vinhos suaves têm uma quantidade excessiva de açúcar (acima de 20 gramas por litro), o que certamente comprometerá o equilíbrio do prato, especialmente de pratos salgados. Vinhos jovens e frutados costumam ir melhores do que os maduros e amadeirados. Use apenas panelas esmaltadas ou em aço inox, pois panelas de alumínio, ferro e cobre reagem com o ácido do vinho e transmitem um sabor metálico ao prato. Deve-se permitir, com o cozimento, que o álcool evapore na dose certa ou o prato terá uma acidez excessiva. Não é necessário, contudo, fervê-lo, pois ele evapora a 78 graus. O tempo de evaporação, contudo, está associado à área da superfície para o escape do álcool volatizado, do processo adotado, e dos demais ingredientes.Uma boa
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